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Empresa júnior: a ponte entre a academia e o mercado

Em 1967, um grupo de estudantes da Escola Superior de Ciências Econômicas e Comerciais (ESSEC), na França, sentindo a necessidade de aplicar os conhecimentos teóricos aprendidos em sala de aula à realidade prática do mercado que eles iriam encarar depois de formados, criaram a primeira associação de estudantes voltada para suprir essa demanda. Estava formado o embrião do que depois veio a ser conhecido como movimento empresa júnior.


Fonte: https://goo.gl/3V9kVt


Empresas juniores (EJs), por definição, são espaços em que o aluno tem a oportunidade de trabalhar em projetos reais, que geram impacto no mercado e na sociedade para além do ambiente acadêmico. Mais do que um simulador, uma empresa júnior é um ambiente de estímulo à proatividade e ao trabalho coletivo, ao pensamento inovador e ao empreendedorismo. As atividades desenvolvidas são geralmente vinculadas à natureza do curso em que está sediado - a Zenit Aerospace, por exemplo, trabalha com soluções no campo aeroespacial -; porém, essa vinculação é apenas o aporte inicial para ideias que podem assumir qualquer dimensão.


Segundo dados da Brasil Júnior, entidade nacional de representação das EJs brasileiras, o país possui atualmente mais de 400 empresas juniores, que trabalham em quase 5000 projetos. De fato, é importante ressaltar que essas empresas não agem isoladamente, pois a maior parte delas atua em rede, por meio de confederações estaduais, de modo a prestar apoio às EJs que estão iniciando sua trajetória e a estimular a troca de experiências e informações. Esse círculo virtuoso visa a consolidar uma cultura de inovação e criatividade nos estudantes que atuam no movimento, de modo formar uma comunidade de profissionais qualificados não somente nas competências técnicas de seus respectivos cursos, mas também nas habilidades necessárias para que ele atue na realidade dinâmica da economia e da sociedade contemporâneas.

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